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“Tu não devias olhar com prazer para a ruína do teu irmão”

The Flight of the Prisoners, c. 1896-1902, James Tissot

The Flight of the Prisoners, c. 1896-1902, James Tissot (French Painter, 1836-1902), Gouache on board, 22.7 x 29.7 cm (8 15/16 x 11 5/8 in.), The Jewish Museum, New York, NY, USA

A soberba do teu coração te enganou, ó tu que habitas nas fendas do penhasco, na tua alta morada, que dizes no teu coração: Quem me derrubará em terra?
Embora subas ao alto como águia, e embora se ponha o teu ninho entre as estrelas, dali te derrubarei.

Por causa da violência feita a teu irmão, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado para sempre.
No dia em que estiveste do lado oposto, no dia em que estranhos lhe levaram os bens, e os estrangeiros lhe entraram pelas portas e lançaram sortes, tu mesmo eras como um deles.
Mas tu não devias olhar com prazer para o dia de teu irmão no dia do seu desterro, nem alegrar-te no dia da sua ruína, nem falar arrogantemente no dia da tribulação;
sim, tu não devias olhar, satisfeito, para o seu mal, no dia da sua calamidade; nem lançar mão dos seus bens no dia da sua calamidade;
nem te postar nas encruzilhadas, para exterminares os que escapassem; nem entregar os que lhe restassem, no dia da tribulação.
Como tu fizeste, assim se fará contigo; o teu feito tornará sobre a tua cabeça.

(Seleções bíblicas extraídas de Obadias, 3-4 e 10-15, segundo a tradução Almeida Revisada da IBB. O contexto original da profecia retrata a relação de Esaú com seu irmão Jacó quando este foi sitiado e levado cativo, ou mais propriamente, do povo de Edom contra o povo de Judá, que respectivamente descendiam dos dois gêmeos dizigóticos.)