Santo Antão e a Tentação do “Vil Metal” – Fra Angelico – “Um céu azul, azul de brigadeiro, testemunha a superação do anacoreta a uma fraqueza por demais comum no Brasil”.

 “Vitória, Jano, Chronos e Gaia” – Giulio Romano – “Fiquei pensando nos sentimentos deste fim de ano […]. Logo me veio à mente o exemplar maneirista de Giulio Romano, no qual estão retratados quatro personagens mitológicos.”

A Partida de Xadrez – Sofonisba Anguissola – “Sobre esta tela Vasari escreve que as figuras ‘parecem verdadeiramente vivas e que não lhes falta outra coisa, senão a palavra’.”

 A Batalha entre o Carnaval e a Quaresma – Bruegel – “Na base reside um dilema antigo… Como situar-se entre o hedonismo e o ascetismo, numa perspectiva integrada e não dualista?”

Santo Agostinho – Caravaggio – “Em junho de 2011 esta obra de Caravaggio foi redescoberta em uma coleção particular na Inglaterra”.

Rembrandt em seu autorretrato (1659) – “Os autorretratos formam uma biografia única e íntima na qual o artista se retrata (…) com uma sinceridade extremada”.

Vista de Delft – Jan Vermeer – Um dos quadros mais conhecidos da história da pintura, Vista de Delft foi chamado “o primeiro quadro impressionista da pintura européia”.

A Lição com o Planetário – Joseph Wright – “A luz cumpre um papel dramático (…). A função pretendida é que ela seja como uma metáfora para a luz do conhecimento que o grupo recebe”.

 Menina Lendo – Jean-Baptiste-Camille Corot – “Assentada em plano alto, a jovem, em sensível constraste com as colinas ao fundo, agiganta-se na perspectiva do cenário, porém enquadrada de costas para o rebanho que lhe cabe vigiar e apascentar”.

“As Respigadoras” – Jean-François Millet – “Nesta pintura Millet ilustra um direito concedido aos camponeses: recolher as espigas que restaram da colheita”.

“Copérnico em Conversa com Deus” – Jan Matejko – “O geocentrismo era doutrina assumida em bases religiosas, como se fora uma verdade divina. Portanto, Copérnico experimentou em sua trajetória pessoal os desafios no diálogo entre a fé e a ciência.”

 A Leitura Proibida – Karel Ooms – “A obra retrata o exato momento em que eles ouvem alguém batendo à porta. Estão arriscando tudo por causa de sua devoção clandestina e por seu exame pessoal da Bíblia.”

Flores de Amendoeira – Van Gogh – “O ramo da amendoeira, que foi identificado por sua inflorescência, era um símbolo de esperança, de vida nova, de novos frutos. De um novo tempo que se aproximava.”

 “Paysannes au travail” – Georges Seurat – “Seurat encontrou seus temas nos subúrbios de Paris, que em 1880 eram zonas de conflito entre o avanço da industrialização e o deslocamento da vida rural”.

Um Amanhecer sem Esperança – Frank Bramley – “A mulher ajoelhada, confortada por sua sogra, cai em desalento diante do desaparecimento de seu marido no mar”.

“Esta é, por certo, a terra que buscais” – Luís de Camões – “Pintura de José Malhoa (1855-1933), representando o piloto árabe, embarcado em Melinde, apontando a Índia a Vasco da Gama”.

Tiradentes Esquartejado – Pedro Américo – “Este quadro é bem forte, e expressa com bastante clareza o marcante nacionalismo do romantismo brasileiro”.

Inundação da Várzea do Carmo – Benedito Calixto – “O rio, um motivo cotidiano, frequentemente representado em pequenos suportes, aqui adquira a importância de personagem histórico do diálogo com a cidade”.